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Sonhando com casamento

O barulhinho da chuva é uma das coisas mais agradáveis pra embalar o sono. Pena que não adiantou muito nesta madrugada. Passei a noite rolando pra lá e pra cá, massageando minhas costelas no estrado quebrado, e testando os limites do meu torcicolo de ontem. Sobrevivi, como podem constatar a meia-dúzia de almas que lêem este blog. =)

O sono intermitente não me impediu de ter vários sonhos. Já me esqueci da maioria deles, mas um foi especialmente perturbador. Como já tem muito tempo que não conto sonhos por aqui, achei que esse seria ideal para romper o silêncio. O tema do sonho era casamento. O meu.

Como a maioria de vocês já sabe, não sou muito casadoiro, embora sempre me entusiasme quando fico sabendo que algum amigo vai se casar. =] Claro que não descarto totalmente a hipótese de me casar um dia, mas sinto que isso é cada vez menos provável à medida que os anos escorrem por entre os grãos de areia da ampulheta. Mas estou divagando. De volta ao sonho, pois.

Era o dia do casamento, e lá estava eu, com um terno parecido com o que meu amigo Gledson usou no casamento dele, esperando pela chegada da noiva. O casamento não era religioso, mas estava acontecendo em um grande templo de estilo japonês, com alas laterais que estranhamente lembravam um shopping center. Eu estava atrasado, e quando cheguei a noiva também estava chegando. Todo mundo sabe que não dá sorte o noivo ver a noiva paramentada antes do casamento, então corri pra dentro do templo.

Estava cheio de gente, totalmente ao contrário do que sempre imaginei que um casamento meu seria. Aliás, mesmo que me case um dia, se houver cerimônia quero que seja simples. Mas, voltando ao sonho, corri para o meu lugar enquanto um mestre de cerimônias (MC) anunciava a chegada da noiva. O estranho é que o MC já começou a oficiar a cerimônia antes mesmo da noiva chegar no altar.

Como o templo era imenso, de longe eu nem conseguia ver a noiva direito. E o MC errou o nome da noiva duas vezes, dando nomes completamente diferentes, até acertar o nome da noiva: Vanessa. Vale ressaltar que essa era uma Vanessa fictícia, que não tinha nada a ver com nenhuma das Vanessas que já conheci. De longe, eu nem conseguia ver o rosto dela. Nem sei dizer se era loira ou morena, magra ou gorda, olhos estreitos ou grandes, graças ao véu e ao vestido.

E então o MC declarou-nos marido e mulher! Assim! Do nada! E a recepção começou imediatamente, ocupando as enormes alas laterais com cara de shopping (havia vitrines, mezaninos e escadas rolantes). A noiva surtou e desapareceu. Fiquei procurando ela pela recepção, e não conseguia encontrar. Boatos disseram que ela tinha se arrependido e ido embora.

O mais estranho é que em nenhum momento vi minha noiva de perto e fiquei sem ter a menor idéia de como ela era... Será que parecia com alguém da vida real? Acordei com uma sensação de fracasso esquisita. Pensando bem, acho que sei por que o casamento foi um fiasco: não tinha Coca-Cola na recepção! =P

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