Super Z

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Teorias e Práticas Paranormais

Um dos cursos mais divertidos que já fiz foi o curso de extensão em Teorias e Práticas Paranormais. Isso já tem muitos anos, então peço a paciência de vocês com imprecisões dos relatos sobre as aulas. Acho que foi em 1993... Esse curso foi promovido pelo Núcleo de Estudos dos Fenômenos Paranormais do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília. Na verdade, tinha o mesmo conteúdo da disciplina Parapsicologia Geral e Experimental, só que aberta à comunidade. O que não falta é história sobre esse curso, mas hoje gostaria de falar um pouco sobre a parte prática da coisa.

O professor Joston Miguel Silva era o responsável pelo curso, e falou da dificuldade que é o estudo sério e científico de uma área povoada por charlatães e pessoas bem-intencionadas mas equivocadas. Para ilustrar isso, promoveu alguns experimentos, mas frisou que os nossos experimentos não tinham valor científico, eram mais uma curiosidade. O interessante da abordagem dele é que não havia dogmatismo, e não foram entregues conclusões prontas a ninguém. ^^

Um dos experimentos propostos foi uma tentativa de medir o nível de Percepção Extra-Sensorial dos participantes do curso, usando o baralho Zener. O baralho Zener tem 25 cartas, com cinco símbolos diferentes: um círculo, um quadrado, uma cruz grega, uma estrela e "ondas". Esse baralho serve para vários experimentos, mas no nosso caso foi usado para medir telepatia. Sentando uma pessoa de costas para a outra, uma delas puxava a carta, olhava o conteúdo e tentava transmitir mentalmente o símbolo para a outra pessoa que, sem ver a carta, deveria anotar em um papel o símbolo que ela achava que estava sendo mostrado. Depois, era só conferir as anotações com o baralho.

A chance de você acertar ao acaso um símbolo é, naturalmente, de 20%. Mas um experimento precisa ser repetido muitas vezes para ser estatisticamente relevante. Quanto mais repetições, melhor. Se ao fim você tivesse mais de 20% de acerto, de onde viriam os acertos adicionais? Não lembro quantas pessoas éramos, mas tenho certeza de que eram mais de 15 e provavelmente menos de 20. O resultado final foi que ninguém acertou menos de 20% das cartas. Houve três pessoas que acertaram mais de 90% dos símbolos. Uma acertou tudo, mas com apenas 9 tentativas, creio eu. O problema é que num universo tão reduzido de pessoas, com poucas repetições e um ambiente não controlado, pode haver um monte de fatores imprevisíveis contribuindo para as estatísticas infladas, como o professor lembrou. =]

Outra experiência poderia ser mais espetacular, mas também deu menos certo: telecinese. A idéia era colocar um fiapo de papel sobre a mesa e cobri-lo com um copo, a fim de que o fiapo não fosse movido pelo vento. Ninguém deveria chegar perto da mesa, para que nenhuma vibração afetasse o teste. O objetivo era mover o fiapo com a mente. Se havia algum poder da mente capaz de mover um objeto, seria mais fácil mover um objeto pequeno e leve. Infelizmente ninguém conseguiu mover nada. Em alguns casos, até tivemos dúvidas, mas faltou a certeza de que alguma coisa tinha realmente se movido. De qualquer forma, não era um experimento muito bem controlado. No fim das contas, ficamos sem saber se telecinese não existe, ou existe e ninguém no grupo era poderoso o bastante para mover o fiapo. =)

Este post já está muito comprido, e estou me segurando pra não escrever mais. =P O assunto dá muito pano pra manga. Prometo voltar a ele depois... E contar algumas histórias interessantes. Sejam reais ou imaginários, os fenômenos paranormais fascinam muita gente. Né? =]

Curtas e finas

Capitão HaddockEu não devia crosspostar aqui, mas vá lá... O Pedro postou um assassinato de neurônios lá no Pastel. Vá lá sofrer um pouquinho... =)

Enquanto isso, o Wii.com está publicando uma série de entrevistas sobre o videogame de próxima geração da Nintendo, o Wii. O legal é que o entrevistador é o Satoru Iwata, presidente da Nintendo, e os entrevistados são os malucos que conceberam o videogame. Como o Rigues apontou, é legal pra saber o que os funcionários da Nintendo estavam fumando quando inventaram o Wii. ^^

E já que estamos falando de links, confiram na Wikipedia a lista de exclamações usadas pelo Capitão Haddock. Claro que vocês conhecem o melhor personagem da série de quadrinhos Tintim, do belga Hergé, né? =] O chato é que essa lista está em inglês, mas ainda assim é engraçada. É cômico ver um capitão da marinha mercante bêbado de uísque e xingando os outros de diplodocos, arlequins e hidrocarbonetos, entre outras doideiras... =D

A sala e o frango

Esta história é originalmente de 9 de setembro de 2004. Nunca quis publicá-la porque não gosto do final dela... Mas, pensando melhor, se eu escrevi e não deletei depois é porque tinha esperança de postar um dia. Então, aí está! ;)

Tina entrou na sala de espera. Havia uma mulher lá dentro, que comia com as mãos uma coxa de frango assado. Tina pretendia ignorá-la, e ao cheiro do frango, mas a mulher adiantou-se, em um cumprimento ligeiro:

- Bom dia!
- Bom dia. - conformou-se Tina.
- Quer um pedaço? - ofereceu a mulher.
- Ah, não, obrigada.
- Meu nome é Helena. - disse a mulher.
- Prazer. - mentiu Tina.
- E o seu, qual é?
- Tina.
- Prazer é meu. - e voltou-se à coxa.

Tina imaginou onde teria amarrado seu burrico. Como era uma sala de espera, pôs-se a esperar. Até que apareceu uma outra mulher, toda de branco, que disse apenas:

- A Dra. Adriana irá atendê-la em um instante.

E, então, tomou a coxa de frango das mãos de uma estupefata Helena, que nem conseguiu protestar.

- Não é permitido comer na sala de espera.

Dizendo isso, jogou a coxa no triturador de papel, que fez um barulho horrível e espalhou o cheiro de frango assado por toda a sala de espera. Helena deu um suspiro e balançou a cabeça para trás, acertando acidentalmente o filtro d'água que estava por perto. O choque desestabilizou o filtro, que caiu com estrépito ao lado de Tina. Por sua vez, Tina ficou impassível diante da queda do filtro, mas não conseguiu conter um esgar de prazer pelo destino do frango.

A água espalhou-se por todo o chão. A impiedosa mulher de branco girou nos calcanhares, mas ao fazê-lo escorregou, de pernas para o ar. Nesse momento, a Dra. Adriana apareceu na sala, atraída pelo barulho. E viu que não apenas a mulher de branco estava de pernas para o ar; toda a sala estava assim. Levou rapidamente a mão direita à testa, produzindo um som estalado. E disse:

- Droga, esqueci de pagar a conta de luz.

Super Z

Então, voltei a blogar. Deu um pouco de trabalho arrumar este template, até porque o Internet Explorer não entende CSS direito, e eu queria fazer um template o mais clean possível. Não ficou totalmente perfeito, mas já dá pra quebrar um galho. Pelo menos fica bom em navegadores decentes, como o Firefox. =P

Mas estou divagando. Várias coisas me desmotivaram a ficar um tempão sem blogar e sem ler blogs. Uma delas foi perceber as tendências politicamente conservadoras da blogosfera. Não faltaram assuntos a espicaçar um certo reacionarismo enrustido na galera. Enrustido, porque em geral o povo não gosta de admitir que é conservador. Enfim, isso não é uma crítica a ninguém em especial, mas ao "clima" que andei sentindo na blogosfera. Ainda estão frescas na memória as lembranças do apoio dado ao Roberto Jefferson, como se ele fosse um grande paladino a denunciar o mensalão. Difícil esquecer os argumentos incoerentes na defesa do "direito" do cidadão possuir uma arma de fogo. Nem quero entrar no assunto da "decepção" com o Governo Lula... Eles achavam que o Lula ia erradicar o analfabetismo, acabar com a miséria e a fome, desenvolver o Brasil, acabar com a recessão, curar a AIDS e o câncer, construir o moto-contínuo e eu é que sou chamado de ingênuo, por achar que este governo foi muito melhor do que qualquer outro durante minha curta vida? Ora bolas. >:]

Bom, deixemos o mau humor pra lá. =] A despeito disso tudo, acho que ainda existe vida inteligente na blogosfera. E o afastamento me deixou ver isso claramente. Por outro lado, eu também me sentia muito engessado pelo legado dos meus blogs. Afinal, são quase quatro anos de material e estava tudo online. Então, deletei tudo e resolvi recomeçar. Mesmo endereço, novo blog, novo nome, etc. etc.

Ah, o nome? O primeiro grupo de super-heróis que criei se chamava Super Z. Acho que eram onze integrantes, não lembro bem. Isso foi no começo dos anos 80. Na época, eu adorava desenhar e fazer historinhas. Mas como este papo já está comprido por demais, vou deixar o resto da história pra próxima, tá? Fiquem ligados... :)

Voltando...

Poizé, estou de volta à minha casa anterior. E motivado pra voltar a postar! :) Como podem ver, ainda faltam vários detalhes no template, como alguns gráficos e links. Aliás, sugestões são bem-vindas, se eu tiver me esquecido de alguma coisa. ^^ E está todo mundo convidado a conhecer o Pastel de rodoviária, o blog comunitário que o Fausto criou e do qual sou um dos participantes. ;D